O engenheiro civil Jair Kuntzler, morador de Campo Novo, está realizando uma viagem um tanto incomum: Uma peregrinação a pé de 250 km pela zona rural de Portugal e da Espanha, partindo de Porto em Portugal com destino a Santiago de Compostela na Espanha.
O objetivo do viajante é realizar a caminhada em um período de 14 dias, realizando em média um percurso de 25 km diários. Embora um tanto incomum no Brasil, o caminho de Santiago de Compostela é um dos destinos de peregrinos do mundo inteiro, atrás somente de Roma na Itália.
Segundo a tradição, no ano 831, o sepulcro de São Tiago foi encontrado nas proximidades do monte Liberon, na cidade espanhola de Iria. O bispo da cidade viu uma estrela brilhante iluminando um campo, e ali foi descoberto um sepulcro, com as escritas: “Aqui jaz Jacobus, filho de Zebedeu e de Salomé”. A partir daí, a cidade ou a ser chamada de Santiago de Compostela, que significa “do campo da estrela”.
Destino de peregrinos há mais de 1.000 anos, o Caminho de Santiago de Compostela é um convite para a meditação, autoconhecimento, contato com a natureza e uma transformação espiritual. Cada peregrino tem uma motivação especial em fazer o caminho.
“Dizem que o caminho já inicia quando você toma a decisão de vir pra cá. O meu começou em Campo Novo. Mais de 10.000 km depois, partindo de Campo Novo para Chapecó, São Paulo, Madrid e Porto. Daqui, são 250 km caminhando até Santiago de Compostela. Sem pressa, meu objetivo é concluir o trajeto com tranquilidade em cerca de 15 dias. Nesses dias, vou ar a maior parte do percurso em áreas rurais, incluindo pequenas cidades medievais, vilarejos, campos e lindas paisagens. Meu objetivo é dormir em mosteiros, albergues ou casas de locais. Ainda não sei bem, o trajeto vai me mostrar o melhor lugar. O caminho é cheio de setas que indicam a direção, e os moradores são muito cordiais. Na Europa esse é um caminho bastante conhecido, uma peregrinação cristã até um dos Apóstolos (São Tiago) que esteve com Jesus. Sou muito grato por essa oportunidade.” – Afirma Jair.
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Fonte: Observador Regional com informações do Engenheiro Civil Jair Kuntzler
